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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Retratos de uma gata

Na minha última última ida a Paraty eu tive a oportunidade de fotografar uma gata na minha casa. Fiz alguns retratos dela. Ela sabia posar para fotos.

Clique no "Continua..." abaixo para ver as fotos.

sábado, 31 de outubro de 2015

Uma foto realmente precisa estar em foco?

Em geral, sim. Em geral, o objeto principal (ou tudo, ou boa parte) da foto precisa estar em foco. Mas nem sempre, pois uma foto também pode ser arte abstrata.


Notem a foto acima. O que mais chama a atenção, que ocupa mais área, está muito desfocado. E a moto Vespa vermelha chama muito atenção. Ela está no meio da foto, bem iluminada, mas fora de foco.

O que está em foco é ponto mais distante da cadeira mais distante, e a corda que separa o mundo de fora da lanchonete onde eu estava. Este foco não é óbvio de imediato.

Existe uma clara separação de ambientes, por iluminação e foco, que pode ser interpretada de muitas formas diferentes. Acho que fiz uma arte abstrata.

Não é a primeira vez que publico algo com forte apelo ao desfoque. Aqui está um trabalho anterior.

domingo, 25 de outubro de 2015

Fotografia básica para turistas leigos em fotografia

Depois de dar muitas dicas de fotografia para turistas leigos em fotografia no Centro Histórico de Paraty resolvi escrever este texto. Ele é um conjunto básico de dicas para evitar fotos muito ruins de viagem. Ele está dividido em 3 partes: Motivação, Enquadramento e Noturna. Acho que são os 3 pontos mais importantes que um turista leigo em fotografia tem que saber.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Um pouco de foto de produtos e iluminação

No início do mês, em um final de semana no qual eu estava em Paraty (e chovia), fiz algumas fotos de produto, e usei em um momento luz contínua e em outro flash rebatido em todas as paredes. Então resolvi fazer alguns comentários, e contar algumas coisas que aprendi.

Comecei testando uma lente Micro-NIKKOR 55mm F2.8 Ai-S, e fiz fotos de um carrinho. Depois fotografei a lente.

Como foram feitas as fotos do carrinho. Foi sim em um estúdio improvisado.

domingo, 20 de setembro de 2015

Testando uma Micro-NIKKOR 55mm F2.8 Ai-S

No final de Agosto comprei a minha primeira lente de macro para a minha câmera Nikon. Como uma boa parte dos meus acessórios de fotografia, ela é usada. Antes, se eu tivesse que fazer fotos de coisas pequenas, eu só podia usar a minha ultra zoom, a minha Lumix FZ28 antiguinha.

Mostrando a lente na sua posição mínima de foco, e aparecendo também o gancho para os Photomic pré 1977, as posições de abertura e a descrição dela.

Eu pretendia arranjar alguma flor, ou algo parecido, para fazer os testes, mas a "divina providência" (e eu sou ateu) me providenciou algo "mais másculo", algo bem mais "coisa de homem" para fotografar do que florzinhas. E também menos cliché. Tal como a bolinha amarela, usada em 3 artigos (Obturador de cortina e sincronismo de flash, Fotografando MRUA - Planejamento e Fotografando MRUA - Execução), achei um carrinho de brinquedo no meu jardim. (kkk)

F32, 30 segundos de exposição.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Farofas Fotográficas

A farofa é uma das comidas, se não a comida, que mais tem possibilidades de variações, de combinações, de possibilidades etc, mas muita gente sempre faz a mesma receita, com os mesmo ingredientes, sem variações. E para piorar, muita gente faz mesma farofa, quase todo restaurante faz a mesma farofa, sempre seguindo a mesma receita, por causa do mito "Todo mundo gosta de farofa de bacon.". Eu já falei disto aqui.

Pode ser uma covardia não sair do mesmo, não variar as receitas. Algumas pessoas podem criar a sua própria receita, e ela ser a sua "marca registrada" (Conheci um restaurante que tinha a sua receita exclusiva de farofa.), e isto é bom, mas também é bom conhecerem outras receitas para poder variar de vez em quando. Mas tem pessoas que nem tentam aprender novas receitas e/ou criar as suas próprias receitas, fazendo sempre a mesma que todo mundo faz.

De vez em quando vejo isto na fotografia. Pessoas tratando as fotos da mesma maneira, com os mesmos programas, usando tratamentos padrões que vem nos mesmos programas que muitos usam. Todos fazendo farofa de bacon. Medo que a sua farofa/fotografia não seja aceita? E daí se não for aceita? Mas novidades podem ter aceitações surpreendentes, como a minha farofa de banana que fiz em uma festa de ano novo. Todos comeram dela, e ela acabou (E de novo no almoço do dia seguinte.).

E qual é uma das funções da arte, senão provocar, mostrar o diferente, contrapor, subverter.

Eu mesmo me questiono sobre estas coisas. Como agora estou me questionando se não estou exagerando, se não estou me valorizando demais ao fazer esta crítica. Eu tenho um espírito iconoclasta, e não posso resistir a pensar diferente, a derrubar ícones. Mas também sou chegado a não editar as fotos (tem vezes que sou preguiçoso), usando o SOOC.

A farofada

Semanas atrás, depois de enviar o material para a convocatória do Paraty em Foco, peguei uma das imagens e resolvi olhar mais para ela. Era o HDR abaixo, que já foi assunto de retrabalho de edição, mencionado aqui.

HDR com 6 exposições com passos de aproximadamente 2 EV entre elas. Fusão das exposições feita com o Luminace HDR. Mapeamento de tons feito à mão, com ajuste de gama, máximo e mínimo, e depois curvas, no Cinepaint. Foram mais de 9 horas de trabalho para chegar nesta versão, certamente com pausas, sem contar as versões anteriores.

Fiquei pensando: E se eu aplicar as receitas, os algoritmos, de Mapeamento de Tons do Luminance HDR  nesta imagem?

terça-feira, 11 de agosto de 2015

129 cenas de filmes e algumas observações minhas

Uma amiga compartilhou no Facebook o link para uma destas listas, que são muito comuns na Internet, mas esta era algo legal. Eram 129 das mais lindas cenas de filmes.

A início dei uma olhada, depois outra, e outra. Resolvi compartilhar, e não sou de compartilhar listas de coisas. As cenas era bonitas. Enquanto escrevia comecei a olhar para as fotos como quem gosta de cinema e depois como fotógrafo, analisando como foram feitas, seus elementos etc.

A riqueza das cenas daria um curso de fotografia, ou muitos debates em um curso de fotografia. Vale a pena ver as imagens, e se você estuda e/ou gosta de fotografia e/ou cinema, vale a pena estudá-las.

Abaixo transcrevo o texto que fiz ao compartilhar as fotos, mas sugiro ler com a lista de fotos aberta em outra janela, ou outra aba do navegador, e somente depois de dar uma boa olhada em cada uma delas, e, conforme lê, ou depois de ler, olhar de novo para as fotos. Comentários são bem vindos.


terça-feira, 30 de junho de 2015

Uma foto e uma história - 5

Em geral, toda a imprensa vai embora ao final dos eventos. Quase ninguém fica. Na realidade, muitos vão embora antes mesmo do final do evento, e acho que isto aconteceu na Décima FLIP (Feira Literária Internacional de Paraty) em 2012. Eu estava na cidade, e fiquei. Fotografei o show de encerramento (Não me lembro de ter visto imprensa por lá.) e parte do desmonte do evento. Tirei algumas fotos interessantes, inclusive esta abaixo.


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Um caso interessante de violação de direito de imagem

Existe um entendimento errado sobre direito de imagem, direito autoral, domínio público etc, e muitos que lidam com imagens, como gráficas, pequenas agências de propaganda etc, desconhecem o assunto (e outros desrespeitam mesmo). Eles costumam pegar qualquer foto disponível, de acesso público, e assumem que é de domínio público, que podem fazer qualquer coisa com elas etc, quando os dois conceitos são bem diferentes. Já falei disto antes.

Desta vez o resultado foi, no mínimo, inusitado, segundo esta matéria do G1. Uma foto pessoal de uma, Camstar, modelo faz apresentações via webcam, foi usada indevidamente na propaganda em banner de um site concorrente. Ela chegou a ser reconhecida por um cliente, mesmo não aparecendo o rosto na foto. Ela processou o concorrente, e ganhou. Segundo a notícia, não parece ter sido levado em conta no processo o direito autoral da foto, só levando em conta possíveis prejuízos financeiros, que segundo a justiça ela não conseguiu comprovar, e uso indevido de imagem na propaganda, que foi aceito pela justiça.

A empresa condenada alegou que foi um contratado para fazer o banner que pegou a imagem, o que dá a entender que ela não se preocupou com a origem da foto, e pode-se suspeitar que ela pode não ter fornecido uma fotografia. Ambos devem ter pensado em economizar com fotografia. Infelizmente a prática de economizar com fotografia pegando alguma de algum outro é muito comum por aqui.

sábado, 30 de maio de 2015

O desfile de um modelo muito Fashion

Na minha última visita à Paraty eu tive a honra de fotografar o desfile de um modelo muito Fashion, um verdadeiro charme. Abaixo estão as fotos.







sábado, 23 de maio de 2015

Making of da Passeata das Coxinhas Mordidas

Algumas pessoas devem estar curiosas para saber como eu fiz as fotos do artigo A Passeata das Coxinhas Mordidas (álbum de fotos aqui), e como surgiu a ideia.


A ideia surgiu em uma discussão que disparei no Facebook falando de pessoas de direita e preconceituosas se sentindo contrariadas por que as coisas não eram da forma que elas queriam, que se sentiam perdendo privilégios, e principalmente de páginas mentirosas e suspeitas que alimentavam a alienação destas pessoas, e as manipulavam. Até criei o nome para esta página no Facebook.

Mas um problema que pensei era qual avatar usar, qual criar, como criar etc. Eu não sou grande desenhista, mas o que eu sei fazer bem é fotografar, então, depois de uma semana de planejamento...

sábado, 25 de abril de 2015

Uma foto e uma história - 4

Dois de Novembro de 2009. Nesta época a minha melhor câmera era a minha Ultrazoom, uma Panasonic FZ28 que uso até hoje. Eu estava empolgado com uma técnica que tinha começado a aprender, e que depois me tornei, creio eu, bom e com um estilo próprio. Fiz muitas exposições para fazer HDRs, mas eu só usava os algoritmos de mapeamento de tons existentes no programa que atualmente se chama Luminance-HDR.

Depois, insatisfeito com os algoritmos de mapeamento de tons, aprendi a fazer manualmente, editando curvas, comprimindo os tons altos etc.

Esta imagem, feita com 8 fotos em uma maré alta de madrugada, foi um dos casos que não gostei do mapeamento de tons. Agora, muito mais experiente com edição por curvas, encontrei-a garimpando o meu acervo enquanto preparava uma oficina sobre HDR. Então resolvi trabalhar de novo nela. O resultado está abaixo:


Atualmente faria mais uma ou duas capturas para melhorar mais ainda a imagem.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Uma foto e uma história - 3

A história desta foto foi contada em outras ocasiões, inclusive no Orkut. Esta começa bem louca, até suicida. E o tratamento desta foto, por si só, foi outra aventura, história que contei no artigo de Teoria Básica de HDR. Usei esta foto também em outro artigo, sobre SOOC.



Com o texto abaixo anunciei a primeira versão, a que saiu da câmera, um SOOC.

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Tentativa suicida de fotografar um raio de cima da pedra bem alta. Eu ("Malha de cabos até o terra") estava de guarda-chuva ("Pára-raio"), pois pingava um pouco, sobre uma pedra ("Lugar bem alto"). Tinha uma brisa que movia o guarda-chuva. Eu estava tirando fotos de longa exposição para tentar pegar um raio, no escuro, com uma lanterna na testa para ajudar a subir e descer do lugar. Eu torcia para não tirar a melhor foto já tirada de um raio até hoje, de dentro dele, e assim não concorrer ao Prêmio Darwin. Me dei como satisfeito com a última foto e fugi, pois começava a pingar mais, ventar mais e trovoar mais perto, e também para que não acabasse descendo 10 metros escorregando pela pedra molhada, ou virasse pára-raio. Sei que está saturada, mas estou satisfeito pelas condições em que eu estava.
"

Mas aí surgiu a aventura de edição, que conto no artigo de Teoria Básica de HDR, e transcrevo abaixo:

"
Um exemplo bom de tratamento de JPEG, limitação de JPEG, e resultado com o tratamento de RAW, pode ser visto nas minhas fotos de um raio. Elas estão abaixo:

O JPEG que saiu da câmera:


O JPEG tratado:


Note que a foto que saiu da câmera estava muito estourada, e quando tentei melhorar encontrei a limitação de tons. Praticamente tudo que estava estourado continuou estourado. E ainda gerei uma espécie de “conjunto de degraus” nos tons da imagem. Isto se deve à falta de tons intermediários.

Pensei em tratar o RAW que saiu da câmera, mas deixei para depois. Quando li o artigo sobre RAW do Ivan de Almeida, que recomendo a leitura, me empolguei.

O RAW foi tratado e convertido para JPEG. Na realidade se escolhe uma curva na qual apareça melhor o que se deseja e a converte para um LDR, que no caso foi JPEG (Poderia ter sido um TIFF de 8 bits por cor.). O resultado foi:


O raio foi muito intenso, e ficou estourado até no RAW, mas o tratamento mostrou muitas coisas que eu nem tinha reparado na hora. Ao meu olho este raio pareceu fino, e não tão largo, mas não vi os detalhes que aparecem nele. O tratamento do RAW extraiu mais detalhes dos tons intermediários, que não existiam no JPEG, e ainda os detalhes além do branco do JPEG.
"

A parte mais divertida é mesmo a história de como fiz esta foto.

domingo, 29 de março de 2015

A Passeata das Coxinhas Mordidas

Neste sábado fotografei a Passeata das Coxinhas Mordidas.

Elas se sentiam mordidas, e então resolveram protestar. Colocar os seus pensamentos para fora.




O álbum de fotos pode ser visto aqui.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Uma foto e uma história - 2

Pode parecer estranho, mas nesta foto teve algo que me chamou a atenção, e de certa forma me comoveu. Nem sempre uma foto tem que ser bela para passar um sentimento, e esta me passou algo triste, o sentimento de que coisas ficam velhas, desinteressantes, obsoletas. Durante muito tempo o sonho de muita gente era ter um Vídeo Cassete. Talvez tenha sido assim por mais de duas décadas. Agora não passa de um objeto desinteressante, obsoleto, sem uso, abandonado... um lixo.


segunda-feira, 23 de março de 2015

Uma foto e uma história - 1

Algumas fotos tem uma história que merece ser contada. Eu já fiz isto antes aqui, tal como as duas fotos que mais gostei de fazer,  mas não de forma tão formal. Agora resolvi fazer com esta foto.



domingo, 25 de janeiro de 2015

Um pouco mais sobre filtros polarizadores

A luz é uma onda eletromagnética, tal como Faraday desconfiou, e acabou provando.

A polarização da luz é o alinhamento destas ondas eletromagnéticas, e a luz comum é a total bagunça de polarização, com todas as polarizações possíveis.

A polarização da luz pode ser encarada como um vetor, e como tal, pode ser decomposta em, pelo menos, dois outros vetores menores. Um filtro polarizador faz a decomposição das polarizações em duas outras polarizações perpendiculares, bloqueando uma e permitindo que a outra passe.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Show da Banda Ultravolts

Nesta ida à Paraty eu não fui a muitos shows, e só vi a programação hoje (03/01/2015). Aí vi que perdi show de bandas e artistas que eu adoro, mas tinha uma banda de noite com um nome curioso, Ultravolts. É mais curioso ainda para mim por que eu estudei eletrônica.

Assisti no final de tarde uma banda legal, e fotografei um pouco, mas ela não constava no cartaz da programação, então fiquei sem saber o nome dela (Quem souber, por favor, informe nos comentários.). Saí para jantar antes do final do show, e pensei em voltar de noite para o show principal.

Fiz várias coisas neste tempo, inclusive ver uma exposição na Galeria Zoom (Vale a pena ver.), e depois fui ao show da Banda Ultravolts. Levei três lentes para usar no show: a 50mm F1.8, a 70-300mm VR F4.5-5.6 e a 18-105mm F3.5-5.6. Acho que isto cobriria todas as minhas necessidades de lentes, e estava com saudades de usar a 70-300mm.


Adorei o show. No início tive as dificuldades por não conhecer a banda e o seu gestual, a forma de se apresentar etc (Isto é comum.), além do fato de não fotografar um show a meses, mas depois que se entra no ritmo, que entende a banda, tudo flui. Eles já começaram impressionando.



A iluminação era a LED, com as suas distorções de cor e luz dura, o tipo de luz que não gosto, não tendo alguma luz suave para amenizar, mas acho que o resultado foi bom.


Cantei e dancei muito durante o show, e fiz quase 700 fotos, o que é sinal que me empolguei, que adorei o show. Acho que só cantei mais no show da banda cover o Legião Urbana (Eles cantaram um pouco deles.) e nos shows da Ciranda Elétrica.


A banda estava curtindo ter alguém fotografando, tal como muitas curtem, e em um momento me chamaram para trás do palco. Pensei que poderia ter algum problema, que iriam me pedir para parar de fotografar (e cortar o meu barato), mas não, eu fui convidado a fotografar do palco. Avisei que eu estava com uma roupa inadequada, mas falaram que não tinha importância. Que honra. Este é o sonho de muitos fãs.


Faz tempo que eu não fotografava do palco, e tentei fazer o melhor que eu pude. É uma experiência mais imersiva no show. Cada local de onde se fotografa, seja no palco, numa house mix, na primeira fila, de um ponto alto etc, é uma experiência diferente.



A seleção de fotos foi um problema, pois foram centenas de fotos boas. Na minha primeira seleção foram 161 fotos. Resolvi subir todas elas para este álbum, sem fazer edições exceto a redução de tamanho e a colocação de meu logotipo. Uma sugestão é abrir o álbum, escolher as fotos que quer ver melhor, e clicar nela. Também pode ver por esta apresentação de slides.

Acho que, se eu pudesse me sustentar bem assim, eu viveria feliz como fotógrafo de shows de pop/rock.

Outra coisa que pensei é como compartilhar com o público um pouco desta sensação de ver acontecer do palco, e acho que já sei como fazer isto, como mostrar um pouco disto durante o próprio show. Depende de vários detalhes tecnológicos.