Quem sou eu e o que este blog.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Um pouco de foto de produtos e iluminação

No início do mês, em um final de semana no qual eu estava em Paraty (e chovia), fiz algumas fotos de produto, e usei em um momento luz contínua e em outro flash rebatido em todas as paredes. Então resolvi fazer alguns comentários, e contar algumas coisas que aprendi.

Comecei testando uma lente Micro-NIKKOR 55mm F2.8 Ai-S, e fiz fotos de um carrinho. Depois fotografei a lente.

Como foram feitas as fotos do carrinho. Foi sim em um estúdio improvisado.

domingo, 20 de setembro de 2015

Testando uma Micro-NIKKOR 55mm F2.8 Ai-S

No final de Agosto comprei a minha primeira lente de macro para a minha câmera Nikon. Como uma boa parte dos meus acessórios de fotografia, ela é usada. Antes, se eu tivesse que fazer fotos de coisas pequenas, eu só podia usar a minha ultra zoom, a minha Lumix FZ28 antiguinha.

Mostrando a lente na sua posição mínima de foco, e aparecendo também o gancho para os Photomic pré 1977, as posições de abertura e a descrição dela.

Eu pretendia arranjar alguma flor, ou algo parecido, para fazer os testes, mas a "divina providência" (e eu sou ateu) me providenciou algo "mais másculo", algo bem mais "coisa de homem" para fotografar do que florzinhas. E também menos cliché. Tal como a bolinha amarela, usada em 3 artigos (Obturador de cortina e sincronismo de flash, Fotografando MRUA - Planejamento e Fotografando MRUA - Execução), achei um carrinho de brinquedo no meu jardim. (kkk)

F32, 30 segundos de exposição.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Farofas Fotográficas

A farofa é uma das comidas, se não a comida, que mais tem possibilidades de variações, de combinações, de possibilidades etc, mas muita gente sempre faz a mesma receita, com os mesmo ingredientes, sem variações. E para piorar, muita gente faz mesma farofa, quase todo restaurante faz a mesma farofa, sempre seguindo a mesma receita, por causa do mito "Todo mundo gosta de farofa de bacon.". Eu já falei disto aqui.

Pode ser uma covardia não sair do mesmo, não variar as receitas. Algumas pessoas podem criar a sua própria receita, e ela ser a sua "marca registrada" (Conheci um restaurante que tinha a sua receita exclusiva de farofa.), e isto é bom, mas também é bom conhecerem outras receitas para poder variar de vez em quando. Mas tem pessoas que nem tentam aprender novas receitas e/ou criar as suas próprias receitas, fazendo sempre a mesma que todo mundo faz.

De vez em quando vejo isto na fotografia. Pessoas tratando as fotos da mesma maneira, com os mesmos programas, usando tratamentos padrões que vem nos mesmos programas que muitos usam. Todos fazendo farofa de bacon. Medo que a sua farofa/fotografia não seja aceita? E daí se não for aceita? Mas novidades podem ter aceitações surpreendentes, como a minha farofa de banana que fiz em uma festa de ano novo. Todos comeram dela, e ela acabou (E de novo no almoço do dia seguinte.).

E qual é uma das funções da arte, senão provocar, mostrar o diferente, contrapor, subverter.

Eu mesmo me questiono sobre estas coisas. Como agora estou me questionando se não estou exagerando, se não estou me valorizando demais ao fazer esta crítica. Eu tenho um espírito iconoclasta, e não posso resistir a pensar diferente, a derrubar ícones. Mas também sou chegado a não editar as fotos (tem vezes que sou preguiçoso), usando o SOOC.

A farofada

Semanas atrás, depois de enviar o material para a convocatória do Paraty em Foco, peguei uma das imagens e resolvi olhar mais para ela. Era o HDR abaixo, que já foi assunto de retrabalho de edição, mencionado aqui.

HDR com 6 exposições com passos de aproximadamente 2 EV entre elas. Fusão das exposições feita com o Luminace HDR. Mapeamento de tons feito à mão, com ajuste de gama, máximo e mínimo, e depois curvas, no Cinepaint. Foram mais de 9 horas de trabalho para chegar nesta versão, certamente com pausas, sem contar as versões anteriores.

Fiquei pensando: E se eu aplicar as receitas, os algoritmos, de Mapeamento de Tons do Luminance HDR  nesta imagem?